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Tarde de Campo em São Vendelino aborda diversos temas relacionados à lavoura de milho

A importância da Conservação do Solo também foi destacada no evento

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Na estação sobre manejo de solos, o Eng. Agr. Marcos Schäfer abordou temas como rotação de culturas, adubação e calagem - Foto: Tiago Bald
Por Tiago Bald - Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Lajeado

Um grupo de cerca de 150 agricultores de diversos municípios do Vale do Caí participou na terça-feira (24/01) de uma tarde de campo com diversos assuntos relacionados à lavoura de milho. Organizado pela Emater/RS-Ascar e pela empresa KWS Sementes – com o apoio da Prefeitura de São Vendelino – o evento foi realizado na propriedade de Vilácio e Ana Maria Becker, do Centro.

Na ocasião foram cinco estações ministradas por integrantes da Emater/RS-Ascar e da KWS Sementes. Na primeira delas foram mostradas cultivares de milho para grãos e silagem. No segundo espaço foi destacado o manejo do solo, com ênfase em plantas adubadoras e melhoradoras, adubação e calagem com base no laudo do solo e o momento ideal para aplicação dos fertilizantes. Na terceira estação e o tema foi a qualidade e o ponto da silagem. No penúltimo espaço demonstrativo foram apresentadas alternativas para o controle biológico da lagarta do milho e o uso do extrato pirolenhoso na silagem. A atividade foi encerrada com uma grande estação conjunta onde extensionistas sociais da Emater/RS-Ascar abordaram a importância nutricional do milho, com demonstração de receitas e degustação de produtos a base de milho.

Para a engenheira agrônoma da Emater/RS-Ascar de São Vendelino, Márcia Ruff Falcade, o evento é importante por possibilitar a troca de experiências entre agricultores. “Muitos deles integram as chamadas do Leite e da Agroecologia, que procuram instrumentalizar os produtores para as novas tecnologias e ferramentas disponíveis”, avalia, mencionando as políticas públicas operacionalizadas pela Emater/RS-Ascar por meio de convênio com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Social (MDSA) do Governo Federal.

É justamente esse o caso da família Becker. Para Juliano, o filho do casal anfitrião, evento como o dia de campo na propriedade deles nunca é tempo “perdido”. “Ao contrário, a gente qualifica a nossa atividade, muitas vezes a partir de pequenos detalhes que, no dia a dia, não damos bola”, salienta. Ele cita como exemplo a alimentação dos animais. “Um maior equilíbrio entre o uso de pastagem, silagem e ração pode representar a diferença que precisamos lá no final do mês para equilibrar as finanças”, analisa.

Empolgado com a atividade, Juliano se orgulha ao dizer que permanecerá no campo para “tocar” a atividade leiteira. Hoje, a família tem oito vacas em lactação que produzem cerca de 150 litros de leite ao dia. “Minha ideia é chegar as 15 vacas produzindo 25 litros de leite cada”, projeta. Para alcançar esse número, o jovem de 25 anos tem se aplicado na aquisição de conhecimentos, já tendo feito, inclusive, curso no Centro de Formação de Agricultores de Teutônia (Certa). “É o tipo de qualificação que faz a diferença”, completa.

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